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Como acontece a mudança de comportamento?

  • Foto do escritor: Rafaela Santo
    Rafaela Santo
  • 28 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

O ano novo está á espreita! Com ele vêm novas metas e objetivos. Este é um tempo de reflexão, de avaliar o que queremos manter e o que queremos deixar para traz.


É tempo de planear as mudanças necessárias para o novo ano.


Mas às vezes, para as mudanças serem efetivas elas têm de acontecer no momento certo, com a motivação certa.


Em que fase de mudança se encontram nas vossas resoluções de ano novo?





Pré-contemplação

Nesta fase a pessoa ainda nega a existência de um problema que necessita de mudança. Mesmo que os outros a tentem alertar de que algo pode estar errado, a pessoa não consegue (ou não quer) ainda percecionar o problema.


Contemplação

Nesta fase a pessoa começa a reconhecer que pode existir algo a modificar no seu comportamento. É uma fase marcada por pensamentos de ambivalência e negociação, onde começa a avaliar as vantagens e desvantagens da mudança.


Preparação

Esta é a fase onde reina a determinação. A motivação chegou e a indecisão é coisa do passado. A pessoa está pronta para agir, é o momento de se organizar e traçar planos práticos.


Ação

Esta é a fase de entrar em ação! A pessoa começa a dar passos concretos para atingir a sua meta. Sendo que é uma fase inicial de mudança, pode ser necessário um maior gasto de energia para manter o novo comportamento, igualmente, pode necessitar de ajuda ou acompanhamento para o conseguir por em prática. É um momento de avaliar e corrigir os planos que se fez na fase anterior.


Manutenção

Nesta fase acontece a consolidação do comportamento desejado. A pessoa tem agora noção do que necessita de fazer para manter o comportamento. Reconhece as melhorias que este lhe trouxe e não pensa voltar atrás. Nesta fase é importante haver uma constante autoavaliação e a consciência de possíveis gatilhos que podem levar á recaída.


Recaída

A recaída faz parte da mudança de comportamento, não significa uma falha, mas sim uma necessidade de voltar ao início. Nesta fase poderão existir sentimentos de fracasso, frustração e tristeza. No entanto, esta fase pode ser vista como uma forma de aprendizagem, uma oportunidade para avaliar o que estava em falta no plano de mudança e o que deverá ser tido em conta no futuro. De forma a dar entrada na fase de preparação com uma nova perspetiva que ajudará a manter o comportamento.


Modelo Transteórico de Mudança (Prochaska and DiClemente, 1983)


 
 
 

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